Análise identificou que a economia regional cresceu acentuadamente por intermédio de negócios em torno da figura do empreendedor individualReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Através de estatísticas entre 2020-2024 a análise identificou que a economia regional cresceu acentuadamente por intermédio de negócios em torno da figura do empreendedor individual.
Praticamente com a mesma intensidade com que a economia fluminense cresce pelo aumento do número de empresas do comércio e serviços, em sentido oposto esses dois setores também aparecem como os que mais encerram atividades.
O levantamento também mediu o tempo de vida das empresas e observou que 91% viveu até 10 anos da seguinte forma: 15,3% sobreviveram por menos de um ano, 59,8% de um a cinco anos; e 15,9% entre cinco e dez anos.
Entre 2020-2024 os segmentos que mais encerraram suas atividades foram: comércio varejista, com mais de 121 mil (24% do total), alimentação com 50 mil (8% ), serviços especializados com mais de 26 mil (5%), transporte terrestre com mais de 23 mil (4,80%) e fabricação de produtos alimentícios com mais de 21 mil (4%).
Entre os motivos para o fim do ciclo empresarial estão: falta de capacitação, gestão e planejamento, baixo nível educacional e gerencial, despreparo técnico organizacional, criação de CNPJ por necessidade, falta de costume de cumprir o pagamento de impostos e contribuições, e ambiente de negócios, notadamente em épocas de recessão.
Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, um dos objetivos do estudo é sensibilizar o governo a reconhecer que precisa evoluir na formulação de políticas públicas que favoreçam o ambiente de novos negócios, já que a atividade empreendedora convive enfrentando diariamente as vicissitudes do mercado.
De acordo com Antonio Everton, assessor econômico das entidades e responsável pelo estudo, as dificuldades impostas pela conjuntura da economia fluminense é um dos fatores que pesam contra o desenvolvimento das empresas abertas, principalmente nos primórdios.

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