"Admito que tem muito tempo que eu não vou ao Maracanã, mas estou louca para este reencontro chegar logo. Tenho viajado muito, mas sempre colada no rádio, na TV. O que não pode acontecer é deixar de prestar atenção. Sempre estou com meu smartphone junto, seja com links, aplicativos ou o que for. Isso é Flamengo. Os outros são fanáticos, mas nós somos uma paixão", disse.
Sandra não abre mão de acompanhar o Flamengo e admite também que o bom momento rubro-negro é justamente o que faltava para a torcida voltar a explodir nas arquibancadas.
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"A gente sempre espera por isso, por uma boa fase. No geral, o que estou achando mais bacana é que agora temos um time. Até então a gente via algo mais relativo, mas agora é uma coisa unida, junta. O golaço do Paulinho, o Brocador lutando sempre. Ele é incrível, coloca a cara mesmo, bola na rede toda hora. É o espírito do Mengão", afirmou Sandra, que também aproveitou para elogiar o técnico Jayme de Almeida e descartar o estilo de trabalho de Mano Menezes com o Flamengo.
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"Isso é o que a gente precisava. Eu não tenho nada contra o Mano, acho que ele é um treinador fantástico e tudo mais, mas logo quando ele veio para o Flamengo eu cheguei a falar que ele é "inglês demais", lorde demais para o nosso time. Aqui temos de ter alguém da casa, que saiba falar a língua do clube, que entenda a força do nosso manto. Assim como foi com Carlinhos e Andrade, chegou a hora do Jayme e ele está mostrando como se faz", analisou.
De olho nas joias da casa
Se Zico, Júnior & Cia. fizeram a diferença nos anos de ouro do Flamengo, Sandra de Sá sente a falta de um craque e aposta na força do clube em revelar talentos.
"Tenho falado isso constantemente. Só nos falta um líder. Um cara cabeça dentro e fora das quatro linhas, aquele exemplo para o time. Posso até dar o exemplo do Seedorf, que está em todo lugar do campo, gritando, cobrando, ajudando. Mas, no geral, aposto que o que temos em casa vai fazer a diferença. Tem uma garotada muito boa aqui. Temos de parar com essa mania de olhar para fora e enxergar o que fazemos em casa", disse.
Lembranças de tirar o fôlego
"Tenho vários momentos marcantes, principalmente da época que fui diretora social do clube. Cheguei a fazer uma festa e cantar ao lado de outros grandes flamenguistas. Mas aquele gol do Petkovic de falta foi demais. Eu estava sozinha no hotel em São Paulo e o pessoal pirou comigo. Fui para o corredor, gritei na janela, foi demais. Flamengo é isso", concluiu.