Por gabriela.mattos

Rio - Após os recentes casos de explosão em agências bancárias, a Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram uma operação, nesta quinta-feira, contra uma quadrilha que rouba caixas eletrônicos com uso de explosivos e tráfico de drogas em oito cidades do estado. Ao todo, foram expedidos 33 mandados de prisão e 83 de busca e apreensão e feitas 20 prisões, além da apreensão de armas e drogas.

Caixa eletrônico foi explodido dentro de uma farmácia em São João de MeritiÉ Notícia Meriti / Divulgação

De acordo com o Ministério Público, as organizações eram autônomas. Uma das quadrilhas se especializou na explosão dos caixas eletrônicos após receber instruções do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo que tem experiência nesse tipo de delito.

“A partir daí, foi possível essa parceria entre criminosos dos dois estados e isso, naturalmente, evidencia uma intenção de expansão territorial não só do lado paulista, como da mesma forma, a expansão da criminalidade carioca para outros estados”, disse o promotor Fabiano Gonçalves.

Segundo Gonçalves, a operação teve como foco os crimes patrimoniais e o tráfico de entorpecentes praticados no Rio de Janeiro.

Atuação

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em municípios na região sul do estado do Rio (Resende, Barra Mansa e Angra dos Reis), na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias e Belford Roxo, na cidade do Rio de Janeiro e no estado de São Paulo (na capital e em Cubatão).

As investigações foram iniciadas após dois caixas eletrônicos, instalados dentro de uma montadora de caminhões em Resende, terem sido roubados, com uso de dinamite, em agosto do ano passado. Nos meses seguintes, a quadrilha voltou a estourar mais caixas eletrônicos em Porto Real, Itatiaia, Rio Claro, Valença e Angra dos Reis, além de realizar assaltos a estabelecimentos empresariais.

De acordo com o Ministério Público, os criminosos eram liderados por Julio Cesar, conhecido como Mineirinho. Eles agiam de forma violenta, portando armas de grosso calibre, inclusive fuzis, não hesitando em atirar contra policiais. Também contavam com grande estrutura logística, inclusive lanchas para viabilizar a fuga pelo mar em alguns episódios. Nos seis roubos conhecidos aos caixas eletrônicos e estabelecimentos, estima-se que tenham levado cerca de R$ 2 milhões.

Mineirinho foi preso em Piraí, no centro-sul fluminense, ao longo da investigação que durou cerca de nove meses. Nesse período também foram apreendidos com as quadrilhas, quatro granadas, uma espingarda, sete pistolas, 14 rádios transmissores, mais de 1,5 kg de maconha e de 1,5 kg de cocaína.

De acordo com o Ministério Público, as organizações eram autônomas. Uma das quadrilhas se especializou na explosão dos caixas eletrônicos após receber instruções do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo que tem experiência nesse tipo de delito.

“A partir daí, foi possível essa parceria entre criminosos dos dois estados e isso, naturalmente, evidencia uma intenção de expansão territorial não só do lado paulista, como da mesma forma, a expansão da criminalidade carioca para outros estados”, disse o promotor Fabiano Gonçalves.

Segundo Gonçalves, a operação teve como foco os crimes patrimoniais e o tráfico de entorpecentes praticados no Rio de Janeiro.

Com informações da Agência Brasil

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