Por claudio.souza

Rio - Após reclamações de passageiros sobre o alto valor das passagens, prefeitura e governo estadual anunciaram que, a partir de segunda-feira, os cariocas vão pagar R$ 0,90 a menos para fazer a integração entre o metrô e o BRT com o RioCard. A passagem para os dois transportes vai custar R$ 7 e a transferência deve ser feita em um intervalo de duas horas entre as duas validações do cartão.

O desconto só ser permitido nas estações do Jardim Oceânico, na Zona Oeste, e Vicente de Carvalho, na Zona Norte. A estimativa é de que pelo menos 75 mil pessoas se beneficiem da integração tarifária. Durante a Rio 2016, 100 mil pessoas utilizaram os dois transportes por dia, de acordo com o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

Morador do Recreio, o jornalista Arthur Macedo, de 26 anos, passou a considerar a opção BRT e metrô pela praticidade. Mas reclama que, mesmo com a integração, o preço continua salgado. “Acho bom pela utilidade, mas é muito caro. A prefeitura está reduzindo o número de ônibus que vão do Recreio para a Zona Sul e vice-versa. Eles estão demorando cada vez mais pra passar”, contou.

Serão aceitos na integração todos os cartões RioCard, incluindo o Bilhete Único Carioca e o Bilhete Único intermunicipal, desde que os titulares tenham registrado o CPF no bilhete. Para quem ainda não está cadastrado é preciso inscrever o CPF nas lojas ou no site do RioCard. O sistema leva até 48 horas para habilitar o benefício.

A economia como desconto da integração, segundo a prefeitura, será de R$ 39,60 ao mês, ou R$ 475,20 por ano, para quem usa os dois meios de transporte todos os dias. Os passageiros que ingressarem nos ônibus alimentadores do BRT e ou no Metrô na Superfície (ônibus do metrô) também estão incluídos na integração tarifária. O desconto não será subsidiado pelos governos estadual ou municipal.

A Linha 4, que liga Barra a Ipanema, foi utilizada por 65 mil pessoas na segunda-feira. O tempo médio de viagem entre as estações Alvorada, na Barra, e a Carioca deve ser de 65 minutos.

?Reportagem da estagiária Alessandra Monnerat

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