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O amortecedor é um componente diretamente ligado à segurança do veículo. Ele é a principal peça do sistema de suspensão e responsável por manter o contato permanente dos pneus com o solo, garantindo estabilidade ao automóvel e boa dirigibilidade ao motorista. Como toda peça, tem sua vida útil e deve ser reposto em tempo determinado.

A fabricante de amortecedores Monroe, para orientar quanto ao bom funcionamento do componente, aponta cinco sinais que indicam quando o item deve ser verificado.

Falta de estabilidade

Amortecedores desgastados reduzem o nível de aderência do veículo ao solo, provocando falta de estabilidade e controle de direção. De acordo com o coordenador de treinamento técnico da Monroe, Juliano Caretta, essa condição é ainda mais grave em pisos molhados. “Nestes casos, a ineficiência do componente pode causar, inclusive, aquaplanagens, aumentando consideravelmente o risco de acidentes”.

Barulhos e solavancos

Ao perceber a presença de ruídos em excesso, como sons metálicos e rangidos, por exemplo, é importante que o motorista fique atento. “Esses são os barulhos mais comuns quando os amortecedores apresentam problemas de funcionamento”, afirma Caretta, que acrescenta: “Solavancos e movimentação brusca dos componentes da suspensão também são sinais de que os amortecedores precisam ser avaliados e substituídos, se necessário”.

Balanços excessivos

Amortecedores gastos provocam movimentação excessiva da carroceria, um sobe e desce dentro do habitáculo considerável, como um brinquedo de parque de diversão. “Esses movimentos ocorrem principalmente em lombadas, valetas, buracos e desníveis do pavimento. É importante que o condutor fique atento ao comportamento do veículo nessas situações, que exigem mais da suspensão, para evitar danos maiores futuramente”, alerta o especialista.

Pneus pulando e danificados

Os amortecedores controlam os movimentos das molas, maximizando o contato dos pneus com o solo. Quando desgastados, o mau funcionamento das peças provocam saltos constantes e intensos dos pneus no pavimento, prejudicando a dirigibilidade e provocando deformações na banda de rodagem deles. “Marcas na região central podem significar problemas nos amortecedores, especialmente desgastes localizados, e em formato de ‘concha’”, comenta Juliano.

Aumento na distância de frenagem

Amortecedores com 50% de desgaste aumentam em até 1,80 m a distância de frenagem em uma velocidade de 60 km/h. “Quanto maior a velocidade, maior também será a distância de parada do veículo, colocando em risco motoristas e passageiros. Por isso, é extremamente importante que o condutor realize as revisões preventivas ou procure uma oficina de confiança assim que perceber essa dificuldade na hora de frear” finaliza o especialista.

De acordo com a Monroe, a vida útil do amortecedor é proporcional às condições de uso do veículo. A fabricante recomenda revisar preventivamente as condições dos amortecedores a cada 10.000 quilômetros, ou conforme a orientação da fabricante do veículo.

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