Durante a roda de conversa foram debatidos diversos temas, como por exemplo, a conscientização sobre o autismoKristian Amarante / PMBR

Belford Roxo - A Secretaria de Saúde e a Secretaria da Pessoa com Deficiência de Belford Roxo, realizaram nesta sexta-feira (30), uma roda de conversa com mães neuroatípicas para finalizar a programação do Abril Azul, mês da conscientização do autismo. O objetivo do encontro foi tirar dúvidas sobre questões de saúde mental e a implantação do Centro de Atendimento Especializado às Famílias Neuroatípicas, no bairro Piam.

A conversa com as mães atípicas aconteceu na sede do Ambulatório, na Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin. No local, ocorreu uma troca de experiências entre as mães e as profissionais da saúde, e um diálogo sobre diversos temas, como: o que de fato é o Transtorno do Espectro Autista (TEA); o que significa a palavra espectro; como trabalhar o comportamento da criança com Transtorno Opositor Desafiador (TOD); como vai funcionar o novo centro para crianças neuroatípicas, entre outros assuntos.

Dúvidas das mães

A coordenadora municipal de Reabilitação da Saúde, Lidiane Sagawe, destacou a importância do encontro e a conversa com as mães. “É uma ótima forma de nos associarmos esse encerramento do mês de consciência sobre o autismo com a chegada do novo Centro. Assim pudermos conversar com as mães sobre como trabalharemos na nova unidade”, pontuou. “Tivemos uma tarde maravilhosa com as mães neuroatípicas, onde debatemos sobre alguns transtornos e dúvidas das mães”, completou a secretária da Pessoa com Deficiência, Priscila Jacob.
Mães neuroatípicas e representantes da Prefeitura participaram da roda de conversa - Kristian Amarante / PMBR
Mães neuroatípicas e representantes da Prefeitura participaram da roda de conversaKristian Amarante / PMBR


A neuropsicóloga e diretora do novo Centro de Atendimento Especializado às Famílias Neuroatípicas, Camilla Moratório, foi chamada para apresentar temas e tirar dúvidas importantes com as mães. “O autismo não é o problema e sim, a falta de informação”, afirmou. “Para isso, tivemos uma tarde incrível onde trouxemos orientações e troca de experiências sobre o TEA, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), TOD, formas de manejar e cuidar da criança em casa e muitos outros assuntos”, frisou.