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Os trabalhadores da iniciativa privada no estado baixam ontem a proposta de reajuste do piso regional para o ano que vem na tentativa de fecharem um acordo com os empresários, mas as duas bancadas no Conselho Estadual de Trabalho e Renda (Ceterj) outra vez não chegam ao consenso. Representantes de centrais sindicais propuseram correção de 5,05%, abrindo mão dos 6,8% inicialmente reivindicados.

Já os empregadores mantiveram a posição de conceder reajuste zero para as seis faixas salariais do piso na última reunião do conselho para tratar do assunto. Agora, ofício será enviado ao Poder Executivo que não houve acordo. Caberá ao governo do estado encaminhar projeto de lei com proposta de reajuste para votação na Alerj.

Com a nova proposta, o piso da empregadas domésticas na faixa 1, por exemplo, subiria dos atuais R$ 1.136,53 para R$1.193,92. A nova reivindicação da bancada de trabalhadores no conselho leva em conta estimativa inicial do aumento do salário mínimo nacional de 4,05% acrescida de 1% a título de recomposição de perdas em especial pela redução do número de faixas de nove para seis. Em 2017, o piso teve correção de 8%.

Conforme O DIA antecipou, o único ponto de consenso é a manutenção do piso regional com seis faixas salariais.

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