Lula afirmou que acredita em uma derrota do atual presidente Jair Bolsonaro para um 'progressista', em 2022
Lula afirmou que acredita em uma derrota do atual presidente Jair Bolsonaro para um 'progressista', em 2022AFP/MAURO PIMENTEL
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou ontem várias cidades da Baixada Fluminense com sua caravana. O político afirmou que a crise fiscal do Rio de Janeiro é culpa da má administração pública. "Só existe uma possibilidade para o Rio, é ter um presidente comprometido com o Rio. É por essas razões que resolvi voltar", disse ele.
Lula criticou também que armar a população e reforçar o poderio bélico das polícias não vai reduzir a violência alusão indireta ao deputado Jair Bolsonaro (PSC), que deve se candidatar ao Planalto em 2018 e está em segundo lugar nas pesquisas, abaixo do ex-presidente. "A solução desse país não é arma. É trabalho, salário, Educação", pontuou, em discurso para centenas de pessoas.
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Delações criticadas
O petista reafirmou que não é contra a Operação Lava Jato, da qual é réu, mas sim crítico das delações premiadas. "Prender ladrão é uma necessidade nesse país. Todo cara que faz delação é porque roubou. Faz para devolver ao Ministério Público apenas uma pequena parcela do roubo e viver rindo às custas do que roubou", falou.
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Ele também visitou o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), maior empreendimento da história da Petrobras com obras paralisadas desde 2014. "Se estivesse produzindo, quanto imposto estaria sendo gerado, quantos empregos? Parada, ela só dá prejuízo e desespero."
O petista conclui a viagem ao Rio amanhã, em ato em Nova Iguaçu e na Uerj.
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O ex-presidente foi condenado em julho pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão no caso do triplex no Guarujá (SP). Ele recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que deve julgá-lo no início de 2018. Se o TRF-4 confirmar a decisão, Lula será barrado pela Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível por sete anos.