São Paulo - Uma reunião com a Polícia Militar deve definir amanhã, quais grupos poderão usar a Avenida Paulista como palco de manifestações durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que ocorre na próxima quarta-feira, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. O Movimento Brasil Livre (MBL) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) desejam ocupar a avenida. Polícia teme violência entre os grupos.
O MBL foi o primeiro a comunicar o comando da PM sobre a organização de uma manifestação na Paulista. Por isso, a princípio, a preferência seria de quem pediu primeiro. Ou seja, do MBL. Mas, com um evento já divulgado nas redes sociais, a CUT também definiu a avenida como seu espaço de manifestação. O impasse está colocado e uma solução só deve ser alcançada na reunião de amanhã.
Procurado pela reportagem, O MBL preferiu não se manifestar - porque ainda estaria definindo pontos da organização interna da manifestação. Já o presidente da CUT Estadual, Douglas Izzo, aposta na reunião para definir o local do ato. "Acredito que se houver um acordo os dois grupos poderão se manifestar democraticamente na Paulista. Mas isso será definido apenas na reunião", disse.
Por e-mail, a assessoria de imprensa da Polícia Militar adiantou que "o planejamento destas operações de policiamento está em andamento e conta com a colaboração de outros órgãos de forma conjunta, tais como: CET, SPTrans, GCM, Prefeituras Regionais, entre outros, de relevância na organização desses eventos, tais como sindicatos e outros grupos que pretendem manifestar-se no dia."
Para garantia da Ordem Pública e a segurança das pessoas que se manifestarem pacificamente, o 11º BPM/M contará com um número maior de viaturas no patrulhamento em todas as suas modalidades de policiamento: viaturas de Radiopatrulha 190, Rondas com Motocicletas, Policiamento com Bicicletas, Policiamento a Pé, além do emprego dos Pelotões de Ações Especiais de Polícia (policiais com treinamento para distúrbios civis) e equipes de Força Tática.