O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas. Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde.
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) December 11, 2020
Desde o anúncio de Doria, há um cabo de guerra entre o governo federal e do estado de São Paulo. A Secretaria de Comunicação da Presidência chegou a divulgar nota dizendo que a decisão do tucano desrespeita a autoridade da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e é uma atitude “inconstitucional e ilegal”.
A agência ainda não aprovou nenhuma das 4 vacinas hoje testadas no Brasil: CoronaVac, Moderna, Pfizer e a do grupo Johnson & Johnson.
O presidente Jair Bolsonaro disse, sem citar Doria, na terça-feira (8) que o governo federal vai “proteger a população respeitando sua liberdade, e não usá-la para fins políticos, colocando sua saúde em risco por conta de projetos pessoais de poder”.
Hoje, Eduardo Pazuello disse, em visita a goiânia, que “nenhum Estado da Federação será tratado de forma diferente“.“Nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros”, afirmou.
Pazuello disse ainda que vai cobrar agilidade nas análises da Anvisa. “Não há no mundo, até hoje, nenhuma vacina registrada. O que estamos vendo na Inglaterra é a autorização emergencial de uso para grupos restritos e com assinatura de responsabilidade individual. Essa mesma autorização emergencial foi assinada ontem nos EUA e será solicitada à Anvisa no Brasil."
Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos.
— João Doria (@jdoriajr) December 11, 2020
"Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos", escreveu o governador