Medida perderia a validade na próxima semana
 -  Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Medida perderia a validade na próxima semana Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por MARTHA IMENES

Os moradores do Município do Rio de Janeiro que quiserem ter um alívio de até 13% na conta de luz podem aderir à tarifa branca, aponta estudo da Comerc Energia, especializada em gestão de energia livre. Mas o que é a tarifa branca? É um mecanismo que cobra menos fora do horário de pico. A possibilidade de economia para quem tem consumo médio de 500 quilowatts-hora (kWh) é boa, mas os clientes devem ter atenção. Isso porque nesse modelo tem horário em que a energia sai mais cara. Para participar, é preciso entrar em contado com a concessionária e aderir ao programa.

Para evitar surpresas desagradáveis na conta de energia é preciso ficar atento ao próprio perfil de consumo, alerta a Light, distribuidora de energia que atende a cidade do Rio. O horário de ponta da concessionária vai das 17h30 às 20h30 e o intermediário das 20h30 às 22h30. Já no horário de verão vai de 18h30 às 21h30.

"O cliente precisa adotar hábitos que priorizem o consumo de energia fora dos períodos de ponta e intermediário, dessa forma o valor da conta poderá cair, se ele fizer a opção pela tarifa branca ou flexível. Mas caso contrário, vale ressaltar, que a opção pela nova modalidade poderá resultar em um aumento no valor da conta de luz", adverte a Light.

SIMULADOR

Algumas distribuidoras oferecem aos clientes um simulador para que os consumidores possam avaliar se vão ter economia ao optarem pela nova modalidade tarifária. Esse é o caso da Energisa, concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica de 74 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Procurada pelo DIA a Light informou que "está avaliando a possibilidade de disponibilizar o simulador online para os clientes".

A opção de aderir à tarifa branca será oferecida aos poucos para os consumidores, de acordo com sua média de consumo mensal. Quem consome entre 250kWh e 500 kWh, pode aderir em 2019; e abaixo de 250 kWh, a partir de 2020.

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