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O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) passará mais um ano sem reajuste e um número maior de contribuintes ficará fora da faixa de isenção, que continuará de até R$ 1.903,98. Segundo o Sindifisco Nacional, a defasagem de 88% achata a renda do trabalhador e "pune as camadas de mais baixa renda" da população ao exigir que o assalariado que ganha até R$ 3.556,56 retenha imposto na fonte.

Para a entidade, o achatamento só não foi maior porque o IPCA de 2017 ficou em 2,95%, um dos valores mais baixos em 20 anos. Ainda de acordo com Sindifisco, se toda a defasagem tivesse sido reposta, a faixa de isenção para o IRPF seria aplicada para quem ganha até R$ 3.556,56, o desconto por dependente subiria de R$ 2.275,08 para R$ 4.286,28 por ano e o valor deduzido com gastos com Educação, de R$ 3.561,50 atualmente, chegaria a R$ 6.709,90.

"Importante lembrar que a tabela do IRPF não é reajustada desde 2016 (ano-base 2015)", destacou a entidade. A Receita não quis comentar os cálculos do sindicato.

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