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A previsão oficial é que, com a PEC do Teto, a despesa pública federal recue para 19,5% do PIB em 2017, caindo para 18,8% em 2018 e 18,3% em 2019. Sem a PEC, o porcentual chegaria a 21,9% em 2019.

Déficit
Este ano deve ser o terceiro seguido com as contas públicas no vermelho - a previsão é de déficit primário de R$ 170,5 bilhões, o que seria o pior resultado da série histórica. Para 2017, a estimativa é de um novo déficit fiscal, da ordem de R$ 139 bilhões, mesmo com a PEC do Teto já em vigor.
O governo espera que o superávit primário - quando as contas fecham no azul, desconsiderando as despesas com pagamento de juros - só volte a ser registrado em 2019. Para analistas, porém, sem outras reformas adicionais, como a da Previdência, essa estimativa não se concretizará.
O governo Temer estima que, sem a PEC, a dívida bruta total subiria para 77,3% do PIB em 2017 e chegaria a 90,5% em 2019, se aproximando do nível do endividamento de países como Grécia, Portugal e Espanha. Com a aprovação da PEC, a projeção é que o ritmo de crescimento seja menor, subindo de 76,6% do PIB em 2017 para 78,1% em 2018 e 78,7% em 2019.