Manifestante contrário, Carlos Alberto Bettoni, a Lula é ferido após bater com a cabeça em para-choque de caminhão - Miguel Schincariol / AFP
Manifestante contrário, Carlos Alberto Bettoni, a Lula é ferido após bater com a cabeça em para-choque de caminhãoMiguel Schincariol / AFP
Por Agência Brasil

São Paulo - A Justiça de São Paulo decretou a prisão do ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, conhecido como 'Maninho do PT', e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, pelo episódio de agressão contra o manifestante e empresário Carlos Alberto Bettoni, no início de abril, em frente ao Instituto Lula, na região do Ipiranga. Eles foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel. O processo corre sob segredo de Justiça.

Bettoni foi agredido no local após gritar ofensas contra o PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (RJ) à imprensa. Um dos denunciados empurrou a vítima, que bateu a cabeça em um caminhão que passava no local. Na ocasião, manifestantes estavam reunidos em frente ao instituto por causa da notícia de que o juiz Sérgio Moro tinha expedido a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bettoni foi internado no hospital São Camilo, onde permaneceu até o final de abril.

Quanto ao secretário nacional do Setorial Sindical do PT, Paulo Cayres, indiciado pela Polícia Civil, o promotor pediu o arquivamento do inquérito, alegando que ele não teria participado diretamente do ataque que levou o empresário Bettoni a bater a cabeça contra o caminhão. “A prisão cautelar decretada, além de muito bem fundamentada, atende aos anseios da sociedade ordeira e traz segurança para que as testemunhas e vítima possam ter tranquilidade e para depor em juízo e aguardar o julgamento pelo tribunal popular”, informou em nota o advogado Daniel Bialski, que representa Bettoni.

Você pode gostar