Por O Dia

RIO - O Bolsa Família conseguiu escapar dos cortes em gastos sociais do governo que vão bancar o subsídio ao diesel. O governo federal reajustou ontem o valor do benefício, como havia sido anunciada pelo presidente Michel Temer em abril.

O reajuste é de 5,67% no valor do benefício médio. Com a alteração, o valor passará de R$ 177,71 para uma quantia estimada em R$ 187,79. O reajuste é maior que a inflação acumulada de julho de 2016 a março de 2018, que foi 4,01%.

O programa atende famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, com renda familiar mensal per capita de até R$ 178.

Além da complementação de renda, o programa garante acesso a direitos como educação, saúde e assistência social, e articulação com outras ações visando o desenvolvimento das famílias beneficiárias. Atualmente, o programa transfere recursos a 13,7 milhões de famílias em todos os municípios do Brasil.

O reajuste custará R$ 684 milhões em 2018, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Será necessária suplementação orçamentária para o aumento, que ainda tem que passar pelo Congresso Nacional.

O reajuste ficou 1,66 ponto porcentual acima da inflação acumulada desde o último aumento. O benefício médio passará de R$ 177,71 para R$ 187,79, uma alta de 5,67%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o aumento foi calculado para cobrir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de julho de 2016 a março de 2018 (4,01%) e aumentar o poder de compra dos beneficiados.

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