Urna eletrônica - Divulgação
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Por Agência Brasil

Rio - O Tocantins e vinte municípios de nove estados, entre eles Teresópolis, terão novas eleições neste domingo para a escolha de governador e de prefeitos e vice-prefeitos. As eleições suplementares serão necessárias diante da cassação dos mandatos ou do indeferimento do registro de candidatura dos vencedores do último pleito, realizado em 2016. A votação ocorre das 8h às 17h no horário local.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 1,5 milhão de eleitores estão aptos a votar. Os prefeitos e vices foram barrados por irregularidades nas campanhas, como abuso de poder econômico, condenação por improbidade, baseada na Lei da Ficha Limpa, e compra de votos.

Em vinte municípios de nove estados, os eleitores irão às urnas para escolha de prefeito e vice-prefeito. A maior cidade é Teresópolis (RJ), com 126 mil eleitores e nove candidatos a prefeito. A escolha é para definir quem substituirá o ex-prefeito Mário de Oliveira Tricano (PP), declarado inelegível pela Justiça Eleitoral por condenação por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2008.

Os demais municípios têm menos de 51 mil eleitores. São eles:

Jeremoabo, na Bahia, e Pirapora do Bom Jesus, Bariri e Turmalina, os três em São Paulo.

No Ceará, Umari, Tianguá, Frecheirinha e Santana do Cariri. No Rio Grande do Sul, Bom Jesus, em Goiás, Niquelândia, e Rondônia, Vilhena.

Em Minas Gerais, Guanhães, Ipatinga e Pocrane, no Rio Grande do Norte, João Câmara, Pedro Avelino, São José do Campestre, Parazinho e Galinhos.

No próximo dia 24, haverá novas votações em mais seis municípios para escolha de prefeitos e vice-prefeitos. São eles: Santa Luzia, Itanhomi e Timóteo (MG); Cabo Frio e Rio das Ostras (RJ); e Moju (PA).

Tocantins

No Tocantins, 1 milhão de eleitores vão escolher os novos governador e vice-governador. Disputam o governo do estado sete candidatos: Carlos Amastha (PSB), Kátia Abreu (PDT), Marcos de Souza Costa (PRTB), Márlon Reis (Rede), Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho (PR). O candidato Mário Lúcio Avelar (PSOL) concorrerá sub judice, o que significa que seu registro de candidatura aguarda uma decisão final.

As novas eleições ocorrem em função da cassação definitiva dos mandatos de Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Cláudia Lélis (PV), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de 2014. Para garantir a segurança da votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou envio de tropas federais para o estado.

Os eleitos no Tocantins ficarão no cargo até 31 de dezembro. Em outubro, nas eleições gerais, a população apta a votar voltará às urnas para eleger um novo nome para o governo do estado.

 

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