Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência, e Pedro Fernandes (PDT), candidato a governador lançam campanha em Irajá - Divulgação
Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência, e Pedro Fernandes (PDT), candidato a governador lançam campanha em IrajáDivulgação
Por O Dia

Rio - O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, comparou a crítica recebida do presidente Michel Temer com ' ganhar na loto' na manhã desta quinta-feira. Em entrevista à Folha de São Paulo, Temer disse que seus ministros pediram aos respectivos partidos para não apoiarem o pedetista porque não poderiam ir com alguém que "destruiria o que fizemos". 

Na mesma entrevista, Temer apontou o presidenciável tucano Geraldo Alckmin como representante das reformas do governo.  

No lançamento de sua campanha na manhã desta quinta-feira em Irajá, no Rio de Janeiro, Ciro ironizou a declaração do emedebista. "Acabei de ganhar na loto. Atenção brasileiros! O presidente Michel Temer, com licença da má palavra, acabou de anunciar na Folha de S. Paulo que o adversário dele sou eu, que vou desfazer tudo o que ele fez", disse.

"Eu vou desfazer toda essa agenda antipovo, anipobre e anti Brasil que o sr. Michel Temer, junto com o PSDB do Alckmin, fizeram. O povo brasileiro agora tem o testemunho do presidente da República", acrescentou. 

O candidato do PDT à Presidência da República começou a campanha em Irajá, bairro da zona norte do Rio, nesta quinta-feira. Ele discursou na praça Ferreira Souto, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de sua mulher, Giselle Bezerra e o candidato ao governo do Rio, Pedro Fernandes.

Ciro exaltou medidas contra o desemprego, disse que os eleitores não deveriam fazer escolhas políticas baseadas em extremismo e cobrou medidas para esclarecer o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta na cidade.

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