As procuradorias eleitorais de Minas Gerais e do Piauí vão analisar se houve irregularidades no suposto pagamento de influenciadores de redes sociais para que fizessem postagens favoráveis a candidatos petistas. O caso veio à tona no fim de semana após uma repetina alta de posts sobre o governador do Piauí, Wellington Dias, candidato à reeleição, a maior parte deles feitos por pessoas sem ligação com o estado nordestino.
A influenciadora digital Paula Holanda, no Twitter, disse que foi procurada por uma representante de uma agência de marketing digital, a Lajoy,que convidou-a para participar de ação "de militância política para a esquerda". Paula disse que não havia menção a pagamentos. Ela aceitou participar, mas depois estranhou a ação em benefício do governador do Piauí. Outras pessoas mencionaram pagamentos.
Segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é vedada "propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal".
O PT disse estar averiguando a informação. Dias negou a contratação.