RIO - Jair Bolsonaro (PSL) foi o segundo candidato a presidente a ser entrevistado no Jornal Nacional. A sabatina foi marcada por dois embates com os entrevistadores William Bonner e Renata Vasconcellos.
O embate com a apresentadora foi em torno da defesa do candidato da posição de que presidentes não devem intervir na questão das diferenças salariais entre homens e mulheres. Bolsonaro se referiu a uma suposta diferença salarial entre Renata e Bonner. "Meu salário não diz respeito a ninguém, o que posso dizer é que, como mulher, não aceitaria receber um salário menor de um homem que exercesse as mesmas funções e atribuições que eu", disse.
Já no final, Bolsonaro respondeu a Bonner sobre o regime militar de 1964. O apresentador disse que o movimento militar deveria ser chamado de "golpe". O candidato lembrou que Roberto Marinho, falecido presidente das Organizações Globo, também apoiou o golpe.