Adélio se recusa a receber tratamento para a doença com a qual foi diagnosticado: transtorno delirante persistente - Divulgação
Adélio se recusa a receber tratamento para a doença com a qual foi diagnosticado: transtorno delirante persistenteDivulgação
Por O Dia

Rio - A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar o ataque contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ferido durante um ato de campanha, na tarde desta quinta-feira, em Juiz de Fora (MG). Agentes estiveram na casa do preso, na cidade de Montes Claros (MG), mas não informaram se fizeram alguma apreensão no local.

Em nota, a PF confirmou que o homem suspeito de ter esfaqueado o candidato, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante. Ele foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG), onde prestou depoimento. Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar de pessoas que acompanhavam o evento.

Na conta no Facebook com seu nome, que está sendo atacada após o ataque, Adelio compartilha em diversas publicações teorias conspiratórias contra a Maçonaria.

Ele compartilhou um vídeo antigo do deputado, dizendo que 'Bolsonaro é apoiado por clãs maçônicos e todo mundo sabe'. 

Ao compartilhar um vídeo de Nicolás Maduro, Adelio critica 'a direita maçônica'. Ele também fala sobre uma conspiração 'maçônica' contra o estado brasileiro.

Em outra publicação, Adelio escreveu que 'dá nojo só de ouvir' Bolsonaro em vídeo, em que o deputado nega a ditadura no país.

Em mais um comentário sobre a Maçonaria, ele sugere um vídeo que enumera 'táticas usadas pela maçonaria para perseguir uma pessoa'.

O deputado Flavio Bolsonaro (PSL) disse que a pessoa que atacou seu pai agiu para matá-lo, e que a campanha já avaliava que este tipo de violência poderia acontecer. O candidato não usava colete à prova de balas, afirmou Flavio.

O pai contava com escolta da Polícia Federal na agenda de campanha, prerrogativa de presidenciáveis. O agressor se misturou a apoiadores, e, segundo o filho de Bolsonaro, chegou a ser contido por um deles no exato instante em que sacou a faca. Por isso o corte na barriga de Bolsonaro não foi mais profundo.

"Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessa. Foi a mão de Deus que agiu (para proteção)", disse Flávio à Globonews, em trânsito. "Estou indo para Juiz de Fora agora. É contra isso que estamos lutando. A gente sempre soube que poderia acontecer. Os presidenciáveis têm direito a escolta da PF e veículo blindado e, na avaliação deles, o Jair precisa de uma atenção maior. Foi com uma faca, mas poderia ter sido com uma arma. A gente toma as precauções. (O atentado) fortalece ainda mais (a campanha)."

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