Por O Dia

Rio - Policiais civis de seis estados realizam nesta segunda-feira operação contra quadrilha de golpistas que, entre 2016 a 2017, teria desviado mais de R$ 30 milhões de correntistas bancários. Até o momento, 29 suspeitos já foram presos. O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) apresentou à Justiça denúncia contra 45 integrantes de organização criminosa com atuação nacional, pela prática de crimes patrimoniais, com subtração de valores das contas bancárias por meio de transações fraudulentas, além de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Estão sendo denunciadas, ao todo, 237 pessoas, com 45 pedidos de prisão, nos estados do Rio, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia, o que demonstra a nacionalidade da organização. 

As denúncias apresentadas correspondem à segunda fase da operação Open Doors que, deflagrada em 9 de agosto de 2017, agiu sobre o núcleo operacional da quadrilha, prendendo "cabeças", "aliciadores" e "laranjas" do esquema. Nesta nova etapa, são acusados os "cérebros" da organização, aqueles que têm o domínio sobre o cometimento dos crimes – os chamados "hackers", além de pessoas relacionadas à lavagem de dinheiro e outras funções operacionais. 

Assim, são denunciados nesta nova fase Richard Lucas da Silva Miranda, vulgo "Lucas Toni"; Washington José Felicio; Dilson de Almeida Panisio; Pedro Vicenzo Fernandes Cardoso, vulgo "Drope"; Rafael Rocha Burkner, vulgo "Tx"; Luiz Henrique Ribeiro da Costa Lesniovski, ou "Rick Ribeiro"; e Newton Cesar Rocha de Castro, conhecido como "New".

Somente nesta segunda fase da operação, foram identificadas e denunciadas 237 pessoas que integraram a organização ou participaram como coautores nos furtos. Dessa forma, somando-se as duas etapas, a Open Doors já identificou e indiciou 320 indivíduos em todo o Brasil – numa clara demonstração de que o grupo criminoso é extremamente estruturado e, sua atuação, complexa.

 

Você pode gostar