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Na quarta-feira, uma reunião dos aliados de Alckmin (PSDB) com o candidato definiu que a senadora gaúcha vai ter mais visibilidade na última fase da campanha. Na terça-feira, a loura alta e elegante estava comendo pastel numa caminhada de campanha no centro de Vitória. Mas ela olhava a iguaria com indisfarçável estranhamento.

A senadora é uma arma de Alckmin contra o avanço de Bolsonaro, já que é conservadora e antipetista até a última medula. Ligada ao MBL e ao agronegócio, a ex-apresentadora de uma emissora gaúcha afiliada à Rede Globo, de 73 anos,é novata em política. Seu primeiro mandato eletivo é o atual, mas conseguiu 21% dos votos gaúchos em 2014, ao se candidatar ao governo do estado. Ela ganhou os holofotes na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff. Defendeu também a saída de Michel Temer do Planalto. O antipetismo da senadora é a toda prova: ela defendeu as agressões à caravana do ex-presidente Lula em seu estado pouco antes do ataque a tiros sofrido pela comitiva e denunciou, da tribuna do Senado, que o PT estaria convocando o "exército islâmico" para defender Lula.

 

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