João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro, acusado de ter abusado sexualmente de dezenas de frequentadoras de seu centro espírita em Abadiânia - Marcelo Camargo / Arquivo/Agência Brasil
João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro, acusado de ter abusado sexualmente de dezenas de frequentadoras de seu centro espírita em AbadiâniaMarcelo Camargo / Arquivo/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Goiânia - O criminalista Alberto Toron, defensor do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, protocolou um habeas corpus, na tarde desta segunda-feira, junto à Justiça de Goiás com o objetivo de revogar a prisão preventiva do líder religioso.

João de Deus está, neste momento, no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiâna, a 20 quilômetros da capital. Ele divide a cela com três advogados desde a noite de domingo, quando chegou à cadeia após prestar depoimento e fazer exame de corpo de delito em Goiânia.

Caso o habeas corpus seja negado, a estratégia da defesa será pedir que se adote medidas cautelares, em vez da prisão. Entre as opções cogitadas pelo defensor estão prisão domiciliar, colocação de tornozeleira e a proibição dele exercer o ofício dele.

"São medidas que acautelam o meio social, que preservam a possibilidade da prática de novos crimes, se é que eles existiram, com um método menos invasivo, meio menos invasivo", explicou Toron.

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