No Senado, porém, a versão da Câmara enfrenta resistências já que o texto aprovado pelos deputados deixa o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas mãos do ministro da Economia, Paulo Guedes. Um grupo de senadores, do qual fazem parte o líder do governo Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o líder do PSL, partido do presidente, senador Major Olímpio (SP), defendem que o órgão permaneça sob a responsabilidade do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como originalmente propôs o governo.
O receio do Palácio do Planalto é que a insistência em deixar o Coaf com Moro prejudique a votação da MP, já que nesse caso o texto teria que retornar à análise da Câmara dos Deputados.
Manifestações
Também participam do encontro os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Após o café da manhã no Alvorada, o presidente tem agenda cheia no Palácio do Planalto. Às 10h, acompanhado de Paulo Guedes, recebe presidente e representantes de várias confederações nacionais, entre eles, os presidentes da Confederação Nacional da Agricultura, Pecuária do Brasil, João Martins; da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga; e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, Márcio Coriolano.
Bolsonaro almoça com o vice-presidente, Hamiton Mourão, que esteve na semana passada em viagem à China em preparação para a visita que o presidente faz ao país no segundo semestre. À tarde, ele tem encontros com ministros e parlamentares e, à noite, participa do lançamento da Frente Parlamentar Mista da Marinha Mercante Brasileira.