Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro - Marcelo Camargo / Agência Brasil
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio MoroMarcelo Camargo / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, abandonou uma coletiva de imprensa em Manaus ao ser questionado se a troca de mensagens com o procurador da República, Deltan Dallagnol, relevada pelo site The Intercept Brasil, na noite deste domingo, sugeria direcionamento das fases da Operação Lava Jato. "Se houve alguma coisa nesse sentido são operações que já haviam sido autorizadas e isso é questão de logística de saber como fazer. Senhores eu vim aqui para falar do Amazonas e se não tem pergunta a esse respeito eu encerro."
Antes disso, o ministro afirmou que é normal que juízes e procuradores troquem mensagens entre si, e que ele não é nem capaz de dizer se são autênticas. Para ele, "não há orientação nenhuma" na troca de mensagens com Dallagnol.
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"Eu nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram, e se aconteceram, foram há anos. Eu não tenho mais essas mensagens. Eu não guardo, eu não tenho registro disso. Mas ali não tem orientação nenhuma", afirmou o ministro. 
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Questionado o porquê manteve contato com os procuradores via mensagem de texto de aplicativos, Moro disse que "é algo normal" "Veja, os juízes conversam com procuradores, conversam com advogados, conversam com policiais. E isso é algo normal."