Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro - Eduardo Carmim/Agência O  Dia
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio MoroEduardo Carmim/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O aplicativo de mensagens Telegram disse, nesta terça-feira, que não há evidências de ataque hacker no caso de vazamento de conversas entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato em Curitiba, incluindo o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. 
A declaração foi feita no Twitter, como resposta à pergunta do jornalista brasileiro Romulus Maya. "Na verdade, não há evidência de qualquer invasão. É mais provável que tenha sido um malware (um tipo de vírus) ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas", respondeu a conta oficial do aplicativo. 
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A explicação contradiz o ministro da Justiça, que disse, também em seu Twitter, se tratar de um "grupo criminoso" que teria hackeado sua conta, e da própria Lava Jato, que afirmou, em nota, "que seus membros foram vítimas de ação criminosa de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público".
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As conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato foram divulgadas pelo site Intercept Brasil no último domingo, e o site afirma ter recebido as conversas através de uma fonte anônima.