"Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho. Ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!", escreveu o ministro.
Nesta segunda-feira, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como "hipocrisia": "Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá. Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar (Franco, ex-presidente), (José) Aparecido (ex-ministro da Cultura), FHC. Por que não Eduardo?!", escreveu.
Após consultar assessores, o presidente Jair Bolsonaro quer viabilizar a indicação de Eduardo no meio político. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado é responsável por validar ou não as nomeações do Executivo para funções diplomáticas.
Segundo um assessor do governo brasileiro, o presidente tem a convicção de que há "embaixadas custosas que não trazem resultado concreto ao Brasil", o que este cenário poderia mudar com a ida de Eduardo para os EUA.
Outro pedido de Bolsonaro para tentar conseguir aprovação no Senado são pareceres jurídicos da Advocacia Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU), a fim de tentar convencer os parlamentares. Na visão de um interlocutor, Bolsonaro "intensificou a ofensiva" para ter certeza que não há risco de uma rejeição ao nome de Eduardo entre os senadores.