Os cargos que ficaram desocupados fazem parte da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), que trata da gestão de postos de saúde, ambulatórios e atendimentos de "saúde da família", e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), responsável pela elaboração de diretrizes do governo federal para responder ao avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
As trocas no Ministério da Saúde estavam previstas desde a saída do então ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), em 16 de abril. Algumas dessas mudanças foram feitas a pedido dos próprios servidores.
Apesar disso, as trocas tem tido repercussão negativa diante do aumento da presença de militares na pasta. Após reunião de Teich com secretários estaduais nesta quarta-feira, a avaliação foi que o ministro é "tutelado" pelo Palácio do Planalto.
O que causou má impressão também nos secretários foi o fato de a nova gestão estar loteando cargos estratégicos a partidos do Centrão, como PL e PP.
Para rebater as críticas, Teich disse em reunião na Câmara nesta quinta que ele é "o líder" do ministério.