"A gente está preocupado com o elevado número de mortes e está analisando o protocolo do Ministério da Saúde que manda aplicar a cloroquina apenas em casos graves", disse o presidente.
"Há o entendimento de muitos médicos do Brasil e outras entidades de outros países que entendem que a cloroquina pode e deve ser usada desde o início, apesar de saberem que não tem uma confirmação científica da sua eficácia", afirmou. Segundo o presidente, o medicamento deve ser usado desde o início por pacientes em grupos de risco, como aqueles com doenças crônicas
Questionado se estava incomodado com atuação de Teich, Bolsonaro afirmou que seus ministros devem estar alinhados com ele. "Ministros têm que estar afinados comigo. Todos os ministros são indicações políticas minhas, tá certo? E quando eu converso com os ministros, eu quero eficácia na ponta da linha. Nesse caso, não é gostar ou não do ministro Teich, tá?", disse.
"Se existe uma possibilidade de diminuir esse número de mortes com a cloroquina, por que não usá-la?", indagou. O presidente destacou que o medicamento pode ser um "alento" para o número de mortes.
"Enquanto não tivermos algo comprovado no mundo, temos este no Brasil aqui, que pode dar certo, pode não dar certo. Mas como a pessoa não pode esperar quatro, cinco dias para decidir, que a morte pode vir, é melhor usar", disse o presidente, sem mencionar nenhum dos efeitos colaterais já observados pelo setor médico.