"Nenhum presidente é maior do que o seu ministério. O segredo para bem administrar o Brasil é você botar as pessoas certas nos ministérios certos. O que vem sendo feito ao longo dos últimos anos? O presidente indica os seus ministros de acordo com interesses político-partidários. Tem tudo para não dar certo. Qual é a nossa proposta? É indicar as pessoas certas para os ministérios certos", prometeu Bolsonaro em 2018.
No vídeo, o então candidato ainda disse que não integraria o chamado "Centrão", bloco de partidos que inclui DEM, PL, PRB, PTB, PSD, Republicanos, Solidariedade e Progressistas (antigo PPB e depois PP), pelo qual Bolsonaro se elegeu deputado federal por três mandatos.
"Por isso, nós não integramos o Centrão tampouco estamos na esquerda de sempre. Vamos escalar as pessoas certas, porque assim você poderá, de verdade, ter saúde, educação e segurança", finalizou Bolsonaro no vídeo de 2018.
Veja o vídeo:
Ouça o que foi prometido.
— André Trigueiro (@andretrig) May 15, 2020
Veja o que está sendo feito.
Tire suas conclusões. pic.twitter.com/80DyVk39Aw
Com o pedido de demissão de Nelson Teich, agora já são nove o número de ministros que deixaram o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre os que romperam com o governo, cinco saíram dos cargos após conflitos com o Planalto.