Sara Winter - Reprodução / Redes Sociais
Sara WinterReprodução / Redes Sociais
Por ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo - O governador João Doria (PSDB) vai apresentar nessa segunda-feira uma notícia crime para pedir a instauração de inquérito policial com o objetivo de apurar 31 supostos crimes de difamação e 1 de ameaça contra o tucano no Twitter.
Os ataques foram feitos pela ativista de direita Sara Winter, que também fez ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes, que solicitou investigação.
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Sara Winter está entre os 29 alvos da operação da Polícia Federal realizada dia 27 e determinada por Moraes no inquérito de fake news. Depois da ação da PF, Sara Winter gravou um vídeo no qual disse que vai "infernizar" a vida do ministro do STF.
No pedido assinado pelo advogado Fernando José da Costa, há menção ao fato de Sara Fernanda Giromini - o verdadeiro nome de Sara Winter - ser filiada ao DEM, partido do vice governador Rodrigo Garcia. Segundo o documento, a escolha da ativista por esse nome coincide com Sarah Winter Donville Taylor, que foi espiã de Hitler e membro da União Britânica de Fascistas no século XX.
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A notícia crime inclui um post de Sara Winter no Facebook no qual ela disse que foi treinada na Ucrânia e que "chegou a hora de ucranizar", além de fotos dela com o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
A ativista é uma das líderes do grupo 300 pelo Brasil, que está acampado em frente ao Palácio do Planalto. O grupo tem integrantes armados e prega bandeiras antidemocráticas.
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Em postagens no Twitter, a militante xinga Doria de "oportunista", "sádico", "covarde" e "botox ambulante", entre outros.