Frias será o quinto secretário da Cultura do governo, sucedendo Regina Duarte, que ficou pouco mais de dois meses no cargo, e Roberto Alvim, demitido depois de usar elementos nazistas em um discurso.
O ator foi um dos poucos artistas que compareceram à posse de Regina Duarte, em março. Frias e Bolsonaro almoçaram no Palácio do Planalto há um mês.
O decreto publicado nesta sexta-feira traz apenas a assinatura do presidente e não a do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a quem a pasta é subordinada.
O ator tem sido atuante nas redes sociais, onde compartilha seu posicionamento político alinhado ao do governo e pouco fala sobre cultura. Nesta sexta, ele postou: "Você que como EU votou no Presidente @jairbolsonaro fique firme, apoie, continue convicto de sua escolha, seja forte, blinde seu cérebro de narrativas mentirosas e covardes. Transforme as dificuldades em garra e força pra lutar por um Brasil melhor!"
Há cinco dias, Frias postou uma mensagem ironizando as vítimas da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O carioca de 48 anos, Frias ficou conhecido nos anos 1990 como o galã do seriado adolescente Malhação entre 1997 e 1998, da Rede Globo. Antes disso, ele tinha participado de outro seriado juvenil, o Caça Talentos, estrelado por Angélica, na mesma emissora.
Em seu perfil, ele usa a hashtag #fechadocombolsonaro, foi ativo na defesa do uso da cloroquina no tratamento da covid-19, compartilha postagens de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, chama o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) de golpista e comenta posts do cantor Roger e do jornalista e escritor Guilherme Fiúza (criticando o governo de São Paulo e Sergio Moro).
View this post on Instagram@guilhermefiuzaoficial obrigado por representar a luz nesse mar de escuridão! #fechadocombolsonaro