![Aglomerações em bares e nas ruas em volta têm sido uma constante - Reprodução Internet](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2020/07/03/1140x632/1_84513539_10157511911941395_6128080943829228085_o-18036637.jpg)
O superpropagador depende de uma junção de detalhes que podem envolver padrões comportamentais e aspectos biológicos, por exemplo, para sua definição. Esses fatores podem tornar um local seja ainda menos seguro ou pode tornar uma pessoa mais propensa a contaminar.
Em questões biológicas, podem ser consideradas como superpropagadoras pessoas que apresentam alta carga viral. Cientistas e pesquisadores ainda não identificaram o motivo de isso acontecer, mas pode estar relacionado ao fato desses organismos conseguirem conter a reprodução do vírus e, por isso, o expelirem a outras pessoas.
Pessoas que tendem a falar alto ou que falam muito, além de portadores de tosse crônica, também podem ser superpropagadores, já que isso dá mais impulso para a expulsão de secreções respiratórias. Essas gotículas são, justamente, o fator de contaminação.
Locais com grande potencial de receber aglomerações também são superpropagadores em potencial. Transportes coletivos, bares e restaurantes, por exemplo, podem receber pessoas que estão com a doença.
Assim, o doente pode transmitir para outras pessoas presentes no mesmo local.
Assintomáticos também podem ser arriscados. Isto porque, como não sentem qualquer indício de que estão contaminados, podem passar o novo coronavírus para pessoas próximas.