
"Força-tarefa da Advocacia-Geral da União bloqueou mais R$ 143 milhões em bens de desmatadores da Floresta Amazônica. Os valores já ultrapassam os R$ 570 milhões. Os recursos recuperarão os danos ambientais e pagamentos de indenização nas ações movidas pela AGU", escreveu o presidente.3- Força-Tarefa da @AdvocaciaGeral bloqueou mais R$ 143 milhões em bens de desmatadores da Floresta Amazônica. Os valores já ultrapassa os R$ 570 milhões. Os recursos garantirão recuperarão os danos ambientais e pagamentos de indenização nas ações movidas pela AGU. Mais no vídeo: pic.twitter.com/YvChDNryqD
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 12, 2020
A publicação acompanhava vídeo com a mensagem que "muito tem sido feito para proteger e preservar a riqueza verde do Brasil". Números da Operação Verde Brasil 2 também são citados no vídeo, como a apreensão de 27,9 mil metros cúbicos de madeira ilegal confiscados ao longo de dois meses da iniciativa militar.
A operação, contudo, sofre com a falta de recursos do governo federal. As dificuldades de financiamento da força-tarefa militar foram inclusive confirmadas pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que coordena a operação e preside o Conselho Nacional da Amazônia.
Nesta última semana, com Bolsonaro ainda isolado em função da covid-19, Mourão participou de reuniões com representantes do empresariado estrangeiro e brasileiro para dar respostas às cobranças relacionadas à preservação do meio ambiente. No fim de junho, investidores internacionais chegaram a enviar carta ao governo federal pedindo comprometimento no combate ao desmatamento.
Operações
Bolsonaro também citou em suas redes sociais ações da Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União. O chefe do Executivo destacou a realização de operações em Sergipe, Bahia e Paraíba, que investigam, por exemplo, desvios de verbas públicas e fraudes em licitação.
O presidente ainda mencionou repasse no valor de R$ 253,9 milhões à universidades federais para investimentos em obras de infraestrutura.