A forma de custeamento das mais de 88 milhões de doses necessárias (duas para cada um dos 44 milhões de habitantes do estado) ainda não está clara.
"Se o governo federal incluir São Paulo, como é seu dever e a sua obrigação, e incluir a compra da vacina, nós seguiremos o programa nacional. Mas, se não o fizer, São Paulo começa a vacinar a partir janeiro a totalidade da população de São Paulo com os recursos do governo do estado e com sua capacidade de imunização amparada pelo Instituto Butantan", afirmou Doria, em coletiva na última quinta-feira (3).
Questionado, o governador não detalhou de onde virão estes recursos, se a Secretaria de Saúde já os separou e se podem vir, por exemplo, de doações, como já ocorreu com a fase de testagem da Coronavac, que teve dinheiro da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do Todos pela Saúde, instituição do Itaú Unibanco.
Mais detalhes deverão ser apresentados no Plano Estadual de Imunização, que deve ser anunciado nesta segunda-feira (7).
Após a coletiva de quinta-feira (3), Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, afirmou que as 46 milhões de doses já estão sendo pagas. Ele também não deu maiores detalhes e disse que o estado ainda espera um retorno do governo federal sobre os custos.