A nomeação pelo presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) do ex-titular da 4ª Vara Federal de Niterói foi publicada no Diário Oficial da União do dia 17 último e veio para esquentar a corrida à vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em julho próximo.
A nomeação de Douglas a desembargador foi recebida com alegria pelos mais eminentes líderes religiosos do país e autoridades. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, publicou em seu perfil no Instagram um cartão virtual parabenizando o desembargador, com um versículo bíblico e ilustrado com uma foto dos dois.
Também enviaram felicitações o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta; Marcelo Knopfelmacher, coordenador executivo do Movimento Judaico Apartidário (MJA); Girrard Mahmoud Sammour, presidente da Associação Nacional de Juristas Islâmicos (Anaji); Hédio Silva Jr., coordenador do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro); e José Mentor, presidente da Associação Jurídico Espírita do Rio de Janeiro.
Autor consagrado, os livros, aliás, são um capítulo riquíssimo no currículo do desembargador, que tem mais de 50 obras com temas diversos que vão de Direito a Empreendedorismo, passando pela Filosofia, Educação, Gestão Pública e Religião. Seus livros já venderam mais de 1,2 milhão de cópias e foram lançados em toda a América Latina e em países como EUA, Portugal, Nigéria e Letônia. A obra “As 25 leis bíblicas do sucesso” será lançada este ano também na Polônia.
Com 53 anos, o carioca William Douglas Resinente dos Santos é formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Direito e professor efetivo concursado na UFF. Sobre si, o desembargador conta que mantém o foco em cinco grandes linhas:
1. Fazer Justiça
2. Ensinar a ter Sucesso
3. Inclusão social e racial
4. Liberdade religiosa e defesa do estado laico
5. Pacificação social e pauta comum.