“Nós vamos fornecer 5,6 milhões de doses de vacina contra a covid-19 só nesta semana. Isso não é um projeto pequeno e não é falta de trabalho. Isso é muita dedicação da equipe, foco na missão, prevenção, e nós vamos vacinar o nosso país até julho. Com metade da população imunizada na metade do ano, e a outra metade será vacinada até o final do ano. Vamos controlar essa pandemia antes do segundo semestre, esse é a nossa missão”, disse Pazuello.
O ministro Eduardo Pazuello está deixando o cargo após menos de um ano liderando a pasta, no momento mais grave da pandemia no país. O médico Marcelo Queiroga foi confirmado para assumir o ministério. Ainda não há data definida para a substituição ser realizada.
O futuro ministro, Marcelo Queiroga, afirmou estar alinhado com o governo federal e disse ter a expectativa de construir um trabalho coletivo com todos os secretários de saúde dos estados e municípios. "Nós os gestores de saúde temos a função de dar as respostas à sociedade brasileira. Somos 5574 secretários de saúde, temos os estados, o distrito federal, esse é o nosso exército, nossa tropa de choque, através da ciência vamos encontrar a solução que o Brasil precisa", disse.
Pazuello, em conjunto com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, também mencionou a importância para o futuro do país do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), que está sendo construído em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
“Nesse momento também, lembrar, que como mensagem do futuro, eu quero deixar aqui o compromisso já firmado de levantarmos o complexo de Biotecnologia de Santa Cruz de inovação. Este é um comunicado para o futuro, é um aprendizado dessa pandemia”, afirmou a presidente da Fiocruz.
A entrega das 500 mil doses acontece durante o período mais crítico da covid-19 no país.
O observatório da Covid-19 da Fiocruz apontou pela primeira vez que os indicadores classificam a situação brasileira como extremamente grave e cita ‘colapso sanitário nacional’. Só ontem, foram 2798 mortes pela doença.
O estado do Rio de Janeiro está entre as únicas duas unidades federativas que não foram classificadas como extremamente grave pelo Observatório da Covid-19 da Fiocruz no país. Segundo o boletim epidemiológico, todos os estados, exceto Rio e Roraima, estão com a taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 80%.
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