Publicado 05/03/2021 08:57 | Atualizado 05/03/2021 13:02
A média de enterros e cremações nos cemitérios de São Paulo na última semana (221 por dia) cresceu 11% na comparação com os da semana de 11 a 17 de fevereiro (196), segundo o Serviço Funerário. Em relação à semana de 18 a 24 de fevereiro, a alta é de 9,5% (média diária de 200). A Prefeitura diz que os números estão na média: entre 240 no verão e 300 no inverno.
Na capital paulista, representantes do setor não veem explosão de enterros, mas dizem que há redes em outras cidades "perto do colapso". A demanda maior de sepultamentos e a falta de matéria-prima para caixões, como aço e MDF, preocupam. A Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil vê risco de desabastecimento nacional de caixões.
Óbitos no Rio caem
O estado do Rio de Janeiro registrou queda no número de óbitos por covid-19 no começo deste ano. Segundo os dados do Portal da Transparência, em janeiro foram 3926 óbitos por suspeita ou confirmação de covid-19 e em fevereiro, 1.888.
O município do Rio também apresentou queda, registrando 1571 óbitos em janeiro e 653, em fevereiro. Contudo, a procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência da cidade de pessoas com sintomas de covid-19, que vinha em queda, começou a registrar aumento nos últimos dias.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, esse foi o principal motivo para a aplicação das novas medidas restritivas, que começam a valer às 17h desta sexta-feira e seguem até 23h59 do dia 11. No gráfico divulgado pela prefeitura, a média móvel de busca por atendimentos começou a subir a partir do último dia 15, e se mantém estável em um nível mais elevado do que estava sendo verificado desde janeiro. A média atual está em cerca de 300 atendimentos por dia.
A Associação de Funerárias do Brasil também ressaltou que houve aumento na demanda por atendimento funerário, mas não é proporcional ao aumento de casos da covid-19.
"O número absoluto é menor, em razão de óbitos decorrentes de outros fatores diminuírem quando os de covid-19 aumentam", afirmaram em nota.
A associação informou que neste momento, os aumentos nos atendimentos pode ser suportado tanto pelas empresas funerárias quanto pelos cemitérios.
Na capital paulista, representantes do setor não veem explosão de enterros, mas dizem que há redes em outras cidades "perto do colapso". A demanda maior de sepultamentos e a falta de matéria-prima para caixões, como aço e MDF, preocupam. A Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil vê risco de desabastecimento nacional de caixões.
Óbitos no Rio caem
O estado do Rio de Janeiro registrou queda no número de óbitos por covid-19 no começo deste ano. Segundo os dados do Portal da Transparência, em janeiro foram 3926 óbitos por suspeita ou confirmação de covid-19 e em fevereiro, 1.888.
O município do Rio também apresentou queda, registrando 1571 óbitos em janeiro e 653, em fevereiro. Contudo, a procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência da cidade de pessoas com sintomas de covid-19, que vinha em queda, começou a registrar aumento nos últimos dias.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, esse foi o principal motivo para a aplicação das novas medidas restritivas, que começam a valer às 17h desta sexta-feira e seguem até 23h59 do dia 11. No gráfico divulgado pela prefeitura, a média móvel de busca por atendimentos começou a subir a partir do último dia 15, e se mantém estável em um nível mais elevado do que estava sendo verificado desde janeiro. A média atual está em cerca de 300 atendimentos por dia.
A Associação de Funerárias do Brasil também ressaltou que houve aumento na demanda por atendimento funerário, mas não é proporcional ao aumento de casos da covid-19.
"O número absoluto é menor, em razão de óbitos decorrentes de outros fatores diminuírem quando os de covid-19 aumentam", afirmaram em nota.
A associação informou que neste momento, os aumentos nos atendimentos pode ser suportado tanto pelas empresas funerárias quanto pelos cemitérios.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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