26/09/2018 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS/PARCEIRO - A candidata Marina Silva (REDE), participa do debate realizado em parceria entre a Folha de São Paulo, Uol e SBT dos candidatos à Presidência da República nos estúdios do SBT, localizado na Rodovia Anhanguera, em Osasco, cidade da Grande São Paulo, na tarde desta quarta-feira (26).  Foto: Eduardo Carmim/Parceiro/Agência O Dia
26/09/2018 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS/PARCEIRO - A candidata Marina Silva (REDE), participa do debate realizado em parceria entre a Folha de São Paulo, Uol e SBT dos candidatos à Presidência da República nos estúdios do SBT, localizado na Rodovia Anhanguera, em Osasco, cidade da Grande São Paulo, na tarde desta quarta-feira (26). Foto: Eduardo Carmim/Parceiro/Agência O DiaEduardo Carmim/Parceiro/Agência O Dia
Por iG
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede-AC) criticou nesta quinta-feira (22) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o atual ministro da pasta, Ricardo Salles, após discurso feito na Cúpula do Clima. Segundo Marina, Bolsonaro pretende criar uma organização paramilitar em favor do desmatamento ilegal na Amazônia.
"O que ele quer fazer é criar uma milícia na Amazônia. A ambição do governo Bolsonaro é ter controle militar ou paramilitar na Amazônia para implementar as políticas nefastas", disse em entrevista à GloboNews.
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Como exemplos dessa política "nefasta", a ambientalista citou a realização de projetos em favor da mineração e o avanço da pecuária extensiva. "O governo está do lado dos contraventores, dos que fazem grilagem em terra política", afirmou.
Em seu discurso a frente de outros chefes de estado, o presidente disse que o compromisso brasileiro é "eliminar o desmatamento ilegal até 2030". Bolsonaro pediu a colaboração de países estrangeiros, empresas e entidades que possam atuar "imediatamente" na solução desses problemas.
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"O mundo inteiro nunca vai acreditar em Bolsonaro. Por isso está a equação de: oferece resultados primeiros, e concretos, para depois a gente pensar em apoiar [financeiramente]", continuou Marina.

"A única coisa que ele [Bolsonaro] pôde levar foi um trabalho que foi feito anterior a ele [referindo aos governos do PT] e que, agora, desde que assumiu, ele não para de destruir (...) Ele chega e desmonta tudo isso, tanto do ponto de vista da própria governança como de recursos orçamentários como também do ponto de vista das mensagens que passa de desconstrução da política ambiental", disse.

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