A A médica-diretora do Vida-Centro de Fertilidade, Maria Cecília Erthal, acredita que a queda represente um problema delicado e que, segundo ela, já vai afetar as próximas gerações do país.
"O principal o motivo foi para essa diminuição foi a incerteza, no início da pandemia, sobre os efeitos do coronavírus sobre o feto e na gestação. As mulheres foram desaconselhadas a engravidar porque a evidência científica não tinha comprovado a segurança da covid-19 na gestação. Atualmente, sabemos que não ocorre a transmissão vertical do vírus, ou seja, o feto está protegido pela barreira placentária", explicou a médica.
Maria Cecília Erthal reforçou, ainda, que o vírus não é causador de abortos, mas o estresse relacionado à pandemia e infecções pode acarretar nisso.
"Apesar de sabermos que o coronavírus não atravessa a placenta, é fato que qualquer infecção que ocorra na gestação aumenta as taxas de abortamentos, pelo estresse que a infecção causa no organismo materno".
Por fim, a especialista orientou que o cenário ideal é aguardar a vacinação para engravidar.
"A situação ideal é que aguardem a vacinação, para então engravidarem. Aquelas que são tempo sensíveis, ou seja, mulheres que a perda de tempo pode causar um dano irreversível na chance da gravidez acontecer, aconselhamos que engravidem logo", finalizou.
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