Publicado 30/05/2021 17:01
O líder de governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse que a polarização para as eleições de 2022 está consolidada e prevê disputa entre Jair Bolsonaro e Lula no segundo turno . Para o parlamentar, no entanto, acredita que o atual presidente se destacará na disputa.
"A polarização está consolidada. A terceira via vai se dividir em muitas candidaturas. Como se diluem as candidaturas, a tendência é Lula e Bolsonaro no segundo turno", afirmou Barros, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo .
"A polarização está consolidada. A terceira via vai se dividir em muitas candidaturas. Como se diluem as candidaturas, a tendência é Lula e Bolsonaro no segundo turno", afirmou Barros, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo .
"Não conversei com o presidente [sobre os atos]. Eu mesmo não achei que foi grande coisa", concluiu.
Neste sábado, grupos de esquerda organizaram manifestações em mais de 100 cidades do país para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro . Os participantes criticaram as ações do governo federal em meio à pandemia, como a demora na compra de vacinas e por ignorar o distanciamento social.
Em São Paulo, por exemplo, milhares de pessoas se concentraram em frente ao MASP, na Avenida Paulista. Durante o ato, no entanto, foi possível encontrar pontos de aglomeração.
Neste sábado, grupos de esquerda organizaram manifestações em mais de 100 cidades do país para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro . Os participantes criticaram as ações do governo federal em meio à pandemia, como a demora na compra de vacinas e por ignorar o distanciamento social.
Em São Paulo, por exemplo, milhares de pessoas se concentraram em frente ao MASP, na Avenida Paulista. Durante o ato, no entanto, foi possível encontrar pontos de aglomeração.
Barros vê que as mobilizações deste sábado abrem o pretexto para diminuir as críticas contra Bolsonaro por promover aglomerações e a falta do uso de máscaras. Na última semana, o presidente provocou aglomeração durante um passei de moto no Rio de Janeiro. Sem máscara, após anunciar que estava com sintomas de Covid-19, Jair Bolsonaro ainda fez um discurso ao lado do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello.
"Foi muito útil que tenham feito isso. Criticam de forma tão convicta as mobilizações do presidente e de repente fazem a mesma coisa. Pelo menos este assunto fica superado", afirmou o deputado, ressaltando o esvaziamento de críticas feitas ao presidente da República na CPI da Covid no Senado.
"Foi muito útil que tenham feito isso. Criticam de forma tão convicta as mobilizações do presidente e de repente fazem a mesma coisa. Pelo menos este assunto fica superado", afirmou o deputado, ressaltando o esvaziamento de críticas feitas ao presidente da República na CPI da Covid no Senado.
Repercussão
Pelas redes sociais, o filho de Bolsonaro e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que “ontem a máscara caiu” e alfinetou os organizadores ao dizer que “não consegue levar quase ninguém”.
O ministro das comunicações, Fábio Faria, também comentou as manifestações por meio do Twitter. Faria chamou os protestes de “propaganda gratuita” para Bolsonaro e voltou a defender a manutenção do mandatário no poder em 2022.
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