O comunicado é assinado pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), pelo vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL)Reprodução
RESPOSTA DA CPI DA PANDEMIA AO PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA pic.twitter.com/qBNFOBI6N0
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 3, 2021
De acordo com o texto, o Brasil esperava de Bolsonaro o tom em favor das vacinas em 24 de março de 2020, "quando inaugurou-se o negacionismo minimizando a doença, qualificando-a de 'gripezinha'". "Um atraso de 432 dias e a morte de quase 470 mil brasileiros, desumano e indefensável. A fala deveria ser materializada na aceitação das vacinas do Butantan e da Pfizer no meio do ano passado, quando o governo deixou de comprar 130 milhões de doses, suficientes para metade da população brasileira", diz a nota.
Para o comando e os integrantes do colegiado, o pronunciamento do presidente da República, embora sinalize um recuo no negacionismo, vem tarde demais. "Optou-se por desqualificar vacinas, sabotar a ciência, estimular aglomerações, conspirar contra o isolamento e prescrever medicamentos ineficazes para a covid-19", afirmam. Os senadores encerram o comunicado lamentando as mortes pelo novo coronavírus que poderiam ser evitadas.
Mais cedo, em pronunciamento na TV, Bolsonaro disse que todos os que quiserem terão vacinas em 2021 e fez um balanço de seu governo até agora. Durante a fala, foram registrados panelaços em várias cidades.
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