Policiais ainda não conseguiram encontrar e capturar o serial killer Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anosDivulgação
“Ele leva [as vítimas] para beira do rio, manda tirar as roupas, e uns ele acaba matando. Acredito que esse seria o destino dessa família hoje [em referência aos reféns feitos na última terça]”, opinou o secretário durante entrevista coletiva.
A adolescente conseguiu enviar uma mensagem pedindo socorro à polícia. Antes do resgate, Lázaro já havia levado a família para beira de um córrego da região, onde houve uma troca de tiros e um policial ficou ferido, por volta das 15h de ontem.
"Houve um confronto e ele teve a oportunidade de ver os policiais chegando. Quando chegaram muito perto, ele atirou. Atingiu um policial no rosto e fugiu pulando um barranco. Os policiais salvaram a vida dessa família, se eles não tivessem chegado poderia ter acontecido o pior", disse o secretário.
Um áudio de uma parente da família revela o momento do resgate: “Ele falou que ia matar os três. Quando viu o helicóptero deitou eles no chão e os tapou com folhas. Quando a polícia chegou por terra, ele atirou contra a polícia. A polícia atirou, atirou, atirou, em tempo de pegar no meu irmão, na minha cunhada deitados no chão. Deus livrou a vida deles. Ficou só o trauma. Está todo mundo bem”, narra.
Na ação, um sargento da polícia militar foi ferido de raspão no rosto. Ele foi encaminhado consciente para um hospital de Anápolis, a 55 km de Goiânia. A secretaria de segurança pública informou que ele passa bem.
Pela manhã, um outro policial já havia ficado ferido durante a perseguição. De acordo com o capitão dos bombeiros Maurílio Correia Cesar, o agente também foi atingido de raspão e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
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