Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI)Foto: Arquivo Mais
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 30/06/2021 19:24
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na terça-feira, 29, uma empresária e um corretor de imóveis suspeitos de homicídio. A vítima, um segurança de 42 anos, era namorado da empresária. O corpo foi encontrado às margens da Represa Guarapiranga, em São Paulo, parcialmente carbonizado, no dia 18 de junho.
Segundo as investigações, a mulher é suspeita de oferecer R$ 200 mil ao corretor de imóveis, funcionário do casal, para matar o namorado após descobrir uma traição.
Publicidade
O crime ocorreu no dia 16 de junho, de acordo com a Polícia Civil. Nenhum registro de desaparecimento havia sido feito em nome da vítima, que foi encontrada dois dias depois às margens da Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. O corpo, parcialmente carbonizado, só foi identificado por meio de perícia.
Segundo as investigações, o telefone da vítima ainda estava sendo utilizado mesmo após a morte, a fim de despistar a polícia Mensagens eram enviadas para outras pessoas como se fossem do segurança para tentar criar um álibi.
Publicidade
O comportamento da namorada da vítima e do corretor de imóveis chamou a atenção dos policiais. A empresária, suposta mandante do crime, e o corretor foram presos nesta terça por policiais da Delegacia de Polícia de Repressão a Homicídios (DHPP). Interrogado, o corretor confessou ter sido contratado pela mulher para que matasse o namorado dela em troca da quantia em dinheiro.
No depoimento, o corretor afirmou que o plano era atrair a vítima convidando-a para conhecer um terreno. Quando estavam no carro, durante o trajeto pela Rodovia Castelo Branco, o corretor atirou no namorado da empresária e o levou até as margens da represa, onde tentou carbonizar o corpo para não ter as impressões digitais identificadas pela polícia.
Publicidade
No veículo usado no crime foram encontradas armas, celulares e o estojo da munição que matou a vítima. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos ficarão presos durante 30 dias, para que a investigação possa coletar mais informações e provas sobre o caso.
Leia mais