Irmão de 'Gatinha da Cracolândia' responde pergunta sobre abandonar a jovem: 'Jamais'
Lorraine Bauer foi presa em São Paulo, na última quinta-feira, por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas
Conforme apontado pelas investigações, Lorraine usava roupas pretas e gorro para circular pela Cracolândia, onde tinha uma mesa de venda de drogas - Reprodução
Conforme apontado pelas investigações, Lorraine usava roupas pretas e gorro para circular pela Cracolândia, onde tinha uma mesa de venda de drogasReprodução
Rio - Após ser questionado se iria "abandonar a irmã", Lorruam Bauer, irmão de Lorraine Bauer, conhecida como 'Gatinha da Cracolândia', presa em São Paulo na última quinta-feira, respondeu que "jamais" a deixaria e postou uma foto dos dois na infância. Anteriormente, o irmão da jovem já tinha dito que não passaria a mão em sua cabeça e que ela 'pagaria pelo que fez'.
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A sogra de Lorraine, Karina Pereira, de 35 anos, afirmou que não suspeitava do envolvimento dela com o tráfico. "Ela [Lorraine] é uma menina meiga, inteligente e carinhosa. Dizia que me amava e me chamava de 'tia'. Era de uma família bem estruturada. Mas o meu filho também tem família. E também foi bem educado. Trabalhei em várias profissões para garantir o sustento dele e não me envergonho. Mas, infelizmente, ele fez escolhas erradas e vai responder por isso", disse Karina em entrevista ao UOL.
O namorado da jovem, conhecido como André Japonês, foi preso no dia 30 de junho. Na ocasião, Lorraine também foi presa, mas conseguiu o direito à prisão domiciliar, por ser mãe de uma bebê recém-nascida, fruto do seu relacionamento com André.
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De acordo com a família do rapaz, a jovem era reservada e não tinha o costume de puxar assunto. Segundo eles, Lorraine ficava a maior parte do tempo mexendo no próprio aparelho celular. À noite, deixava o local com a criança, alegando que iria dormir na casa de uma prima.
Por decisão da Justiça, a 'Gatinha da Cracolândia' permanece presa. A investigação apontou que Lorraine chegava a movimentar R$ 500 mil por mês com a venda de drogas na Cracolândia de São Paulo. Segundo policiais, a jovem, era arrendatária de uma barraca de drogas, chegava a movimentar R$ 30 mil ao dia com a venda de entorpecentes no centro de São Paulo. Com isso, ela ganhava R$ 6 mil por dia.
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