Publicado 18/07/2021 12:16
São Paulo - Ao deixar o Hospital Vila Nova Star na manhã deste domingo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com a imprensa e defendeu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, dizendo que Brasília é "o paraíso dos lobistas" e que o governo não negocia com "picaretas".
Um vídeo divulgado pela Folha de S. Paulo nesta semana mostra o general negociando doses da vacina Coronavac com intermediadores por quase o triplo do preço oferecido pelo Instituto Butantan.
"Brasília é o paraíso dos lobistas, de picaretas. Todos pressionavam por vacinas. Muitas pessoas foram recebidas no ministério. O próprio traje do Pazuello, ele está sem paletó. Aquele pessoal se reuniu com diretor responsável por possível compra lá no ministério e na saída conversou. Agora, se fosse algo secreto, algo superfaturado, ele estaria dando entrevista ou estaria escondido no porão do ministério?", disse Bolsonaro.
Um vídeo divulgado pela Folha de S. Paulo nesta semana mostra o general negociando doses da vacina Coronavac com intermediadores por quase o triplo do preço oferecido pelo Instituto Butantan.
"Brasília é o paraíso dos lobistas, de picaretas. Todos pressionavam por vacinas. Muitas pessoas foram recebidas no ministério. O próprio traje do Pazuello, ele está sem paletó. Aquele pessoal se reuniu com diretor responsável por possível compra lá no ministério e na saída conversou. Agora, se fosse algo secreto, algo superfaturado, ele estaria dando entrevista ou estaria escondido no porão do ministério?", disse Bolsonaro.
"Agora, acredita quem quiser: o nosso governo não gastou um centavo com picareta. Parabéns ao Pazuello", disse Bolsonaro, também parabenizando o coronel Elcio Franco, que ocupou o cargo de secretário-executivo da pasta.
"Acusar de corrupção por algo que não compramos, não pagamos, é má-fé", continuou o presidente. "Eles queriam que pagassem 50% adiantando. Dar bilhões para um cara para receber vacina não sei quando. Não existe isso".
"Acusar de corrupção por algo que não compramos, não pagamos, é má-fé", continuou o presidente. "Eles queriam que pagassem 50% adiantando. Dar bilhões para um cara para receber vacina não sei quando. Não existe isso".
Quando o mandatário foi questionado sobre o que achava da postura de Pazuello em relação à situação, Bolsonaro afirmou que se estivesse na Saúde, teria apertado a mão "daqueles caras tudo". "Ele não tava sentado na mesa. E se fosse propina não daria entrevista".
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