São Paulo lança atendimento móvel para população em situação de rua Agência Brasil
Segundo informações da prefeitura, o atendimento será feito por uma equipe multidisciplinar com experiência no atendimento de pessoas em situação de rua, composta por coordenadora, educadora, advogada e assistente social. Os profissionais farão o atendimento direto e, também, farão a busca ativa para ofertar escuta e atendimento. Além disso, serão desenvolvidas ações de formação e educação em direitos humanos para agentes públicos ou privados e atividades coletivas.
O atendido será avaliado e a equipe encaminhará a pessoa para os serviços públicos mais adequados às suas necessidades, explicando como eles funcionam e como eles podem ser acessados. Nos casos de violação de direitos, a manifestação será encaminhada para os canais apropriados por intermédio da Ouvidoria de Direitos Humanos.
“A entrega de um equipamento como esse, que garante atendimento acessível e itinerante às pessoas em situação de rua de São Paulo, entendendo suas necessidades e dialogando olho no olho com elas, é uma medida de fato transformadora. Política pública sólida e com olhar humano para todos os públicos vulneráveis é um traço importante dessa gestão. Fico muito grata por fazer parte”, avaliou a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto.
Nos primeiros dias de operação, o Centro atenderá na Avenida José César de Oliveira, altura do número 111, na Vila Leopoldina.
Guia PopRua
Elaborada pela Coordenação de Políticas para População em Situação de Rua em parceria com a Prefeitura de São Paulo, a Unesco, e o Comitê Intersetorial da Política Municipal para a População em Situação de Rua, a publicação tem o objetivo de democratizar as informações sobre a rede de serviços e de cuidado existente na cidade de São Paulo.
No guia será possível encontrar informações sobre a conduta profissional nas abordagens policiais, as formas de encontrar centros de acolhida, locais para alimentação e higiene, e serviços ofertados pelas políticas de assistência social, direitos humanos e cidadania. Há ainda descrição de parte dos serviços da rede e como buscar atendimento especializado, como, por exemplo, orientação a quem faz uso de álcool e outras drogas.
O material conta também com informação para públicos específicos como mulheres, pessoas idosas, crianças e adolescentes, população LGBTI e imigrantes. Apresenta os demais serviços de atendimento, dias e horários de funcionamento, locais de busca de emprego, educação, política de moradia e outros órgãos especializados.
“Nossa secretaria atua na articulação de políticas públicas permanentes, que vão além das ações emergenciais de apoio a essa população na pandemia. Estamos construindo redes de proteção fundamentais para que existam mudanças reais no dia a dia dessas pessoas e famílias. Me sinto muito honrada por fazer parte desse processo, que de forma tão democrática, deu voz a essa parcela da população”, comentou a coordenadora de Políticas para a População em Situação de Rua, Giulia Patitucci.
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