"Não podemos admitir um deputado federal, um jornalista e um presidente de partido presos", disse Bolsonaro sobre investigações em cursoAFP

De olho no feriado de 7 de Setembro, dia em que pretende fazer demonstração de força nas ruas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a "grande pauta" dos atos que devem ocorrer no país é a liberdade de expressão, em especial contra as recentes decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não pode uma pessoa do STF e uma do TSE se arvorarem como donas do mundo", defendeu o presidente à Rádio Rede Fonte de Comunicação, no início da tarde desta segunda-feira, 30.
Os atos têm como principais motivações os alvos do inquérito que apura ofensas e fake news contra os ministros do STF. Entre os objetos das investigações estão o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, o deputado federal Otoni de Pauta (PSC-RJ) e blogueiro Allan dos Santos. "Não podemos admitir um deputado federal, um jornalista e um presidente de partido presos", disse o chefe do Executivo.
Bolsonaro classifica as manifestações programadas como "espontâneas" e que contam como integrantes pessoas "pacíficas, ordeiras, trabalhadoras que querem o melhor para o país". Apesar de não ser a pauta principal, o presidente afirma que as pessoas também podem se manifestar para defender a adoção no voto impresso nas eleições, bandeira defendida por ele mesmo. O chefe do Executivo pondera que os cidadãos "não estão pedindo nada além do normal, do que os Poderes deviam atender". Com presença confirmada, Bolsonaro garante que vai "onde o povo estiver''.