Rafaela Luciene Motta Ferreira já havia sido detida na última terça-feira, mas assinou termo circunstanciado e foi liberadaReprodução Instagram
Publicado 07/08/2021 13:47
Brasília - A policial civil do Distrito federal, Rafaela Luciene Motta Ferreira, foi presa nesta sexta-feira acusada de perseguir ao menos três ex-namorados. A agente já havia sido detida na última terça-feira (3) após tentar impedir o depoimento de um ex-parceiro na sede da Corregedoria da corporação, mas assinou um termo circunstanciado e foi liberada.
Rafaela Luciene Motta Ferreira - Reprodução Internet
Rafaela Luciene Motta FerreiraReprodução Internet
Rafaela está sendo investigada pelo crime de stalking (perseguição, em inglês). A defesa da policial disse que "não se manifesta sobre casos ainda em investigação".
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A corporação informou que a prisão preventiva foi decretada a partir de "fatos apurados pela Corregedoria-Geral de Polícia (CGP), relacionados à apuração de crime de stalking praticado pela servidora. O caso cumpre os requisitos previstos em lei, como possibilidade de fuga e obstrução de provas".
"Ela ficará separada dos demais presos, isso é uma garantia concedida por lei aos agentes da segurança pública", disse a Polícia Civil.
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De acordo com as investigações, Rafaela chegou a fazer 98 ligações, em um único dia, para um dos ex-namorados. As acusações de perseguição são de 2018, quando o homem a conheceu num aplicativo de relacionamentos.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), eles saíram algumas vezes, mas, o então namorado passou a ser ameaçado, quando pediu para terminar o relacionamento.
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Em uma das conversas telefônicas, Rafaela disse que "ele [ex-namorado] não sabia com quem estava mexendo" e que ele estava "mexendo com fogo". "Acho que você devia ter um pouquinho mais de precaução. Você tem família aqui, você tem pai idoso, tem mãe idosa, eles moram sozinhos. Você tem irmã, tem sobrinho, então para de ser idiota", teria dito a policial.
Em março de 2020, a agente foi sentenciada, em primeira instância, por coação no curso do processo. Rafaela respondeu em liberdade, recebeu pena restritiva de direitos, mas recorreu da decisão.
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