Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Alan Santos/PR
Ribeiro acusa Bolsonaro de "estelionato eleitoral", o que, segundo ele, justifica o distanciamento do Novo do presidente. "Durante o primeiro ano e meio (de mandato), o Novo votou muito com o governo em função das pautas econômicas. A agenda econômica era muito próxima. Parte do discurso do Bolsonaro foi muito parecido com o nosso. Desde então, ele mostrou ter cometido um grande estelionato eleitoral. Grande parte das questões econômicas está vindo à revelia do presidente. Ele, muitas vezes, trabalha contra", afirmou o dirigente. "Na bancada (do Novo) tem alguns mais e outros menos críticos, mas não considero que ela seja bolsonarista.
Questionado sobre a decisão do diretório nacional do Novo de vetar a volta de Amoêdo à Executiva do partido, Ribeiro disse que é preciso "criar novas lideranças". "Quando o João saiu (em março do ano passado), nós tivemos uma conversa franca e ele me disse que o partido precisava de renovação e que queria mais espaço para se posicionar. Eu continuo com essa avaliação. Continuo com a mesma ideia de que o Novo precisa criar novas lideranças. Não foi porque não gosto dele ou sou contra o João."
Ribeiro defende uma candidatura única de terceira via. "É o momento de os partidos lançarem candidatos. Tem que se lançar com espírito republicano e, lá na frente, sentar todo mundo à mesa e ter um candidato único. Vamos trabalhar para liderar esse processo, mas não teremos a vaidade de ir até o fim sem sentar para conversar."
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